OSINT Open Source Intelligence

OSINT Open Source Intelligence

Na fase de coleta de OSINT (Open-Source Intelligence) em testes de pentest contra invasão de hackers, o objetivo principal é reunir o máximo de informações possíveis sobre o alvo, de forma pública e gratuita, para identificar vulnerabilidades e pontos de entrada exploráveis por invasores mal-intencionados. Essa etapa crucial define o rumo do pentest, fornecendo a base para as fases subsequentes de análise e exploração.

O que é coletado na fase de OSINT Open Source Intelligence para pentest contra invasão de hackers

Informações sobre funcionários e usuários:
Nomes, emails, perfis em redes sociais e outras informações de contato
Níveis de acesso e privilégios dentro da organização
Atividades online e histórico de navegação
Possíveis erros de configuração e senhas fracas

Dados do alvo:
Endereço IP, nomes de domínio, ranges de IP e subdomínios
Localização e imagens via satélite
Aplicativos web e APIs acessíveis
Exposições em bancos de dados públicos

Conteúdo gerado pelo usuário:
Publicações em blogs, fóruns e outras plataformas online
Comentários e avaliações em sites e serviços
Imagens e vídeos que revelem informações confidenciais
Evidências de ataques anteriores ou tentativas de invasão

Informações de terceiros:
Parceiros de negócios, fornecedores e outras entidades relacionadas
Registros em bancos de dados públicos e históricos de domínio
Menções em notícias, fóruns e outras fontes online
Informações de segurança e reputação online de terceiros

Ferramentas e técnicas utilizadas na fase de coleta de OSINT Open Source Intelligence para pentest:

Motores de busca: Google, Bing, DuckDuckGo e outros mecanismos são utilizados para encontrar informações relevantes em páginas da web, fóruns, repositórios de código e outras fontes online.
Ferramentas de OSINT Open Source Intelligence: Diversas ferramentas especializadas facilitam a coleta de informações, como Maltego, Shodan, SpiderFoot e ReconNG. Elas automatizam tarefas repetitivas e permitem a busca em um grande número de fontes.
Redes sociais: Plataformas como Facebook, LinkedIn, Twitter e Instagram podem revelar informações valiosas sobre funcionários, usuários e a organização como um todo.
Fóruns e comunidades online: Fóruns técnicos, comunidades de hackers e grupos de discussão podem conter informações sobre vulnerabilidades, exploits e ataques direcionados ao alvo.
Banco de dados públicos: Sites como Shodan, Spyse e Censys fornecem informações sobre servidores web, dispositivos de rede e outras infraestruturas online, permitindo a identificação de potenciais pontos de entrada.
Engenharia social: Técnicas como phishing e footprinting podem ser utilizadas para obter informações confidenciais de funcionários ou usuários, mas devem ser usadas com ética e responsabilidade.

Benefícios da fase de coleta de OSINT Open Source Intelligence para pentest contra invasão de hackers:

Redução de custos: A coleta de informações através de fontes públicas e gratuitas torna o pentest mais acessível para empresas com orçamentos limitados.
Eficiência aprimorada: Ferramentas e técnicas automatizadas agilizam a coleta de dados, possibilitando que os pentesters se concentrem em tarefas mais complexas.
Abrangência expandida: OSINT Open Source Intelligence permite a busca por informações em um vasto leque de fontes, incluindo aquelas que não são facilmente acessíveis por meio de métodos tradicionais.
Descoberta de vulnerabilidades desconhecidas: A fase de OSINT Open Source Intelligence pode revelar vulnerabilidades que não foram identificadas em testes anteriores, aumentando a efetividade do pentest.
Indetectável: Sistemas de IDS (sistema de detecção de intrusão) não conseguem detectar o hacker utilizando o OSINT, pois, a busca é por dados públicos e muitas vezes fora da visão do alvo.

Considerações importantes:

Legalidade: É crucial garantir que a coleta de informações esteja em conformidade com as leis e regulamentações locais, respeitando a privacidade dos indivíduos e evitando o acesso a dados confidenciais de forma ilícita.
Ética: O uso de técnicas de engenharia social deve ser feito com responsabilidade e cuidado, jamais colocando em risco a segurança ou a privacidade de terceiros.
Qualidade dos dados: A veracidade e confiabilidade das informações coletadas são essenciais para o sucesso do pentest. É importante verificar a fonte dos dados e cruzá-los com outras informações para garantir a precisão.